Passos a passo

20/05/2011 23:31

 

UMA SUGESTÃO DE PASSO-A-PASSO

1)      Conhecimento recíproco: Para que possa haver a integração entre as Pastorais, Movimentos, Associações e demais forças vivas, enfim a PASTORAL DE CONJUNTO, é preciso que cada um procure conhecer o outro, seus objetivos e suas atividades específicas, já que não se ama aquilo que não se conhece. Conhecendo-se mutuamente, descobrirão que muito mais poderão fazer pela evangelização unindo forças, trabalhando em parceria.

2)      Conhecimento de fazer acontecer a integração: A integração só será possível se houver, da parte dos envolvidos na proposta de PASTORAL DE CONJUNTO, real interesse pelo trabalho de parceria. Não basta a vontade do bispo, do pároco e do animador da comunidade. Tampouco é suficiente que os coordenadores em questão queiram a integração. A integração precisa ser desejada por todos os membros ou ao menos, pela maioria. Portanto, antes de pensar na integração, faz-se necessário um trabalho de conscientização e de motivação sobre sua importância com os envolvidos na proposta.

3)      Integração não é fusão: A integração pressupõe a existência de, pelo menos, duas faixas (pastoral e/ou movimento e/ou associação), bem organizadas, com sua coordenação, com seus agentes/membros e com sua programação.

4)      Encontros com os agentes/membros das duas (ou mais) faixas: Esses encontros servirão para estreitar os laços de amizade, fraternidade, conhecimento recíproco e para discutir atividades que poderão ser realizadas juntas. Serão encontros para rezar, meditar a Palavra de Deus, estudar a doutrina da Igreja e conviver.

5)      Ter uma agenda mínima em comum: Para todo trabalho em parceria faz-se necessário haver uma agenda mínima em comum, ou seja, atividades em que as faixas envolvidas estarão trabalhando juntas. Para a montagem dessa agenda comum, faz-se necessário a realização de encontros periódicos de representantes das duas pastorais, com o objetivo de planejar e avaliar as atividades desenvolvidas em parceria. É bastante oportuno quando na diocese se realiza um encontro anual para que essa agenda mínima seja elaborada, levando em conta as atividades próprias de cada faixa.

6)      Preocupar-se com a formação permanente de seus agentes: As faixas envolvidas deverão possibilitar um crescimento progressivo e contínuo de seus agentes/membros. Com certeza, agentes/membros bem formados, conscientes de sua missão e conhecedores da missão da outra faixa favorecerão enormemente a integração e oferecerão um serviço pastoral de qualidade. A formação permanente permite ver a realidade de maneira bem mais criteriosa e objetiva. Ela favorece a criatividade na fidelidade aos valores essenciais que não passam.

7)      Fazer tudo por amor e em espírito de serviço: Todos podem fazer muitas coisas, individualmente ou em parceria, mas, se não for por amor, de nada valerá (cf. Cor 13). “Se não fizermos tudo por amor, corremos o risco de nos cansarmos e de abandonarmos tudo”(Ibil.,p,15). Todos devem aprender de Jesus que tudo o que fazemos na Igreja deve ser com espírito de serviço (cf. Mc 10,42-45) e de gratuidade (cf. Lc 17,10). “Se trabalharmos para servir e não para receber aplausos, resistiremos com mais facilidade aos desafios”. (Ibid). Essa compreensão do trabalho pastoral na Igreja ajuda a superar o espírito de competição, de rivalidade, e criará um espírito de comunhão e participação, encarnando o pensamento Paulino de que “eu plantei”, Apolo regou, mas era Deus que fazia crescer” (1 Cor 3,6). Paulo ainda afirma que “aquele que plante e aquele que rega são iguais” ( 1 Cor 3,8). Todos são importantes para o cumprimento da missão da Igreja.

8)      Uma visão eclesial segundo o modelo dos Atos dos Apóstolos: A integração exige que as faixas tenham uma mesma compreensão sobre a Igreja e sobre a sua missão. E o melhor modelo é aquele bíblico apresentado pelo livro dos Atos dos Apóstolos: uma Igreja toda ministerial e missionária, pobre e livre, que escuta e anuncia sem medo a Palavra de Deus, solidária e libertadora, que une fé e vida (cf. 2, 42-47;4,32-37).

9)      Envolver toda comunidade: Nesse trabalho de integração devemos buscar ampliar sempre mais as parcerias com outras pastorais, movimentos, associações, grupos... Para isso, precisamos formar/renovar a comunidade a fim de que todos se sintam responsáveis pelo serviço de animação vocacional, pois todos os membros da Igreja, sem exceção, têm a graça e a responsabilidade do cuidado pelas vocações.

10) Urgência da integração: Essa integração é mais que necessária e urgente para o bem da Igreja. Onde ela já acontece, precisa ser intensificada e incentivada, especialmente, pelos responsáveis mais diretos das comunidades, paróquias, microregiões (setores), macroregiões (áreas), diocese. Onde ainda não acontece, deveremos buscar fazê-la acontecer. Acontecendo a integração todos ganham. Ganham as pessoas, que saberão assumir melhor o seu batismo, escutar o chamado de Deus e responder a ele. Ganha a Igreja, porque será enriquecida de muitos servidores e servidoras, “cada um no seu lugar” (1 Cor 12,27), conforme os dons recebidos do Espírito Santo (cf. 1 Cor 12,7.11). Ganha o Reino de Deus com o crescimento dos trabalhadores e trabalhadoras da messe.

CONTAMOS COM TODOS VOCÊS!

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